quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A tectônia das Placas e os Vulcões




A teoria da tectônia das placas surgiu nos anos 1960. Segundo ela, a litosfera, camada superior da terra é bastante fraturada originando todas essas outras teorias cientificas como da deriva continental: A crosta terrestre não é uma camada rochosa inteiriça e sim fragmentada em várias partes, denominadas placas tectônicas. Essas placas, que “flutuam” sobre o magma do manto, compreendem partes de continentes e o fundo dos oceanos e mares.
Assim o magma circulante no interior do manto serve como motor, gerando forças que empurram horizontalmente a crosta e movimenta, as placas tectônicas, com isso detectou-se que em determinadas regiões do globo existe as chamadas zonas de divergência onde as placas afastam-se uma das outras, e as zonas de convergência onde elas encontram-se em colisão.

Zonas de divergência
Nessas regiões, as correntes de convenção provocam o afastamento das placas tectônicas. Como de maneira geral essas placas estão localizadas em meio aos oceanos, onde a crosta terrestre é mais delgada, a pressão do magma consegue abrir fendas no assoalho oceânico, deixando extravasar grande quantidade de lava, dando origem ao vulcão que por sua vez entra em erupção, e gera todo o processo que já conhecemos.  O vulcão quando inicia sua fase de atividade começa  a liberar  gás de enxofre (altamente tóxico), seguido de explosões que lançam lavas.


Sabrina Tamarozzi






A tectônia e os Modificadores do relevo

já foi dito segundo teorias cientificas, como da deriva continental a crosta terrestre não é uma camada rochosa inteiriça, e que os vulcões se formam a partir das zonas de divergências e eles são um dos grande modificadores do relevo com suas erupções devastando paisagens, formando paisagens  e criando ilhas .
Zona de convergência
Como já foi dito a zona de convergência é onde as placas  encontram-se e colidem.
São, de modo geral, zonas de subducção, onde as placas se encontram e explodem. Uma delas mergulha por debaixo da outra (sempre a mais densa) e regressa à astenosfera. Existem três tipos de convergência:
Convergência crosta oceânica-crosta continental
Quando isso acontece, normalmente formam-se fossas abissais.Um exemplo é a fossa Peru-Chile, onde a placa de Nazca mergulha sob a placa Sul-americana. A zona de convergência entre uma placa oceânica e uma placa continental é chamada de margem continental ativa.

Convergência crosta oceânica-crosta oceânica
      Convergência crosta continental-crosta continental
Nestes casos é muito difícil que uma placa mergulhe sobre a outra por causa da densidade de alguns elementos. Às vezes uma placa sobrepõe-se sobre a outra, num movimento de obducção. Pode ocorrer também a colisão entre as placas e a formação de cadeias de montanhas. O exemplo mais conhecido é o choque da placa Euro-Asiática com a indiana, que deu origem à cadeia dos Himalaias


 Limites divergentes ou construtivos

Nos limites divergentes, duas placas afastam-se uma da outra sendo o espaço produzido por este afastamento preenchido com novo material crustal, de origem magmática. A origem de novos limites divergentes é por alguns associada com os chamados pontos quentes

Limites transformantes ou conservativos
O movimento lateral esquerdo ou direito entre duas placas ao longo de uma falha transformante pode produzir efeitos facilmente observáveis à superfície. Devido à fricção, as placas não podem pura e simplesmente deslizar uma pela outra

Os terremostos
Os terremotos, sismos ou terremostos de terra são movimentos bruscos da crosta terreste, que modificam o relevo. Ocorrem quando as grandes placas tectônicas colidem ou deslizam entre si, exemplos citados acima.
Apesar de sua ocorrencia contínua, a maior parte deles se quer é percebido pelas pessoas. Às vezes, porém, são muito fortes, causam grande destruição e grandes modificações no relevo terrestre, e do relevo terrestre com o qual o homen já tinha modificado.
Para a medição da magnitude do terremoto é usado uma escala a escala de Richter, a quantidade de energia liberada por um terremoto determina a sua magnitude, que é medida pela escala Richter. Inicialmente, a escala considerava a possibilidade de terremotos de 1 a 9 pontos. Porém, como não existe limite teórico, hoje se fala em “ escala aberts” de Richter.

Juan Artur
O Relevo

O relevo corresponde às irregularidades contidas na superfície terrestre, sua formação pode ter duas origens provenientes de fatores endógenos (internos) e exógenos (externos).

    Agentes externos ou exógenos

Já os fatores exógenos (externos) formam o relevo por meio de erosões que podem ser pluvial (provocada pela água da chuva) e fluvial (provocada pelas águas dos rios e mar), nesses casos o relevo sofre alterações, pois o escoamento das águas o desgasta dando gradativamente novas formas.

As geleiras também promovem modificações no relevo através da erosão glacial, quando ocorrem avalanches e porções de rochas se desprendem, alterando assim o relevo do local. Por fim existe a modificação do relevo por meio da ação dos ventos, denominadas de erosão eólica.

O homem também é um agente externo de transformação do relevo, as modificações são provenientes das atividades e das relações humanas. O homem através do
trabalho transforma o relevo segundo os interesses econômicos ou mesmo para habitação.

Existem agentes externos, na superfície terrestre, que modificam o relevo, não tão rapidamente como os vulcões ou terremotos, mas sua ação contínua transforma lenta e ininterruptamente todas as paisagens da Terra. A ação dos ventos, do intemperismo e da água sobre a crosta terrestre determinam a erosão.

Renata
A erosão

   A intensidade da erosão é determinada pela resistência das rochas e pela ação e energia do agente erosivo. Assim, por exemplo, certas regiões desérticas são submetidas a enormes diferenças de temperatura. Durante o dia ela chega a alcançar mais de 40ºC e à noite, devido à perda de calor, menos de 0ºC. Essas mudanças bruscas produzem finas aberturas nas rochas, que pouco a pouco, dividem-se em partes e destroem-se.

O vento é outro agente de erosão. Sua ação engloba três fases: a de desgaste da rocha (erosão), determinando curiosas formas nas paisagens; a de transporte de materiais resultantes dessa erosão e, por fim, a deposição desses sedimentos, dando origem a outra forma de relevo.

A água, em seus estados líquido e sólido, atua sobre o relevo. As águas da chuva e do degelo, ao deslizarem pelo solo, assumem grande importância ao transformarem-se em rios torrenciais.


A ação erosiva de um rio é extremamente destrutiva em seu curso superior, pois aí se encontram os maiores declives. O desgaste diminui à medida que se vai aproximando das planícies.

O mar também atua como grande agente do relevo, na formação de praias ou no desgaste de encostas, que no Brasil são conhecidas como falésias.

Mas, sem sombra de dúvidas, o agente externo que mais tem transformado o relevo tem sido o homem, através de grandes obras, da mineração, da urbanização, dentre outros fatores. O que a natureza levou bilhões de anos para formar o homem levas anos ou menos para modificar ou mesmo destruir.

Paisagens transformadas por agentes exógenos


 


Sueli Lima

Bibliografia
Fonte: Enciclopédia do estudante, 05 Geografia geral, os fenômenos físicos e humanos do planeta, Ed. Moderna